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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

REDE


De tarde
A rede range
O tempo não arde
O sino não tange.

O corpo se estende na rede
O sol brilha longe da sombra
A rua anuncia o barulho do dia
Nada se pronuncia.

O ritmo é de férias
Vizinha irritante toca a campainha
Viro para não ver
Olho pra cozinha.

Já tenho comida na geladeira
Não tenho hora pra bebedeira
Ignoro o que não quero
Pois, preciso de descanso.

Fecho os olhos
Volto ao silêncio
Não tenho saber para o que eu não penso.

Volto a dormir
Não quero sair
Desligo do dia
Já tarde corria.

Estou na rede
Nem tenho sede.

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