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sábado, 25 de setembro de 2010
É hora
Joga bola
Na porta da escola
O sinal assola
Mas não cola
_Carambola!
_Tô indo embora!
Monta a sola
Descola a cartola
_Não esfola!
_É a gola
Que degola
Rebola
E controla a bola
Agora...
_É gol!!!
Ouve a vitrola
domingo, 12 de setembro de 2010
Raposa
Rua rasa raivosa
ri
rio ruma à rua rumorosa
rápida raposa
régua rígida
risca a rusga
rasga o roxo
rosa rima roleta
ralo rola rolo rumor
ronda ridícula
ruma à rua rasa
Nuvens
Nuvens novas naves
navegam nas nuvens
nascem nos nós
namoro nas nuvens
nuvens naves noivas nubladas
nada nasce no nada
natural nas nuvens
Sorveteria
Colorido e divertido
marshmellow ou caramelo
crocante, refrescante
um bola
não amola
com farofa faço a festa
passas ao rum, hum!
chocolate ao leite
cheio de enfeite
nata não empata
cadê a mulher?
quero uma colher!
a sorveteria é uma alegria
principalmente
quando vejo contente
toda a gente
sábado, 11 de setembro de 2010
Freya
Deusa de estonteante beleza
E sensualidade sem igual
Conquistá-la é uma grande proeza
Só escolhe os homens no enlace final
Reconhecida deusa do amor
Não do fraterno, mas do sensual
Escolhe os homens na hora da dor
E os leva no momento crucial
Conhecida por deusa feiticeira
Dotada de intuição espantosa
E também como uma mulher guerreira
Voando nos céus, tão maravilhosa
Apreciava o que lhe adornasse
Ainda mais a rara formosura
Queria ter o que lhe invejasse
Não importava se fosse usura
Cair em seus encantos era fatal
Diante dela perdiam a firmeza
Que o coração balançava é certeza
Resistir-lhe não era bem normal
Deusa de estonteante beleza.
Freyr
Filho de Njord, irmão de Freyja, o deus
Foi dono da espada mais invejada
A mão da giganta pediu aos seus
Em troca pediram-lhe a espada.
Em sua honra há festa no solstício
Tinha veloz javali cor dourada
Mesmo tendo uma espada invencível
Entregou-a por amor à adorada
Deus masculino da fertilidade
Seu falo erguido simboliza a alçada
Seu culto também traz prosperidade
Tudo em nome da amada alcançada
Na orgia, o deus tem primazia
Sua alma no amor é balançada
Para ele mais importa a companhia
Por isso sua guerra é fracassada
Já que entregou sem pensar sua espada
Família da paz é a deste deus
Dos Vanes, Njord e Freyja, sãos os seus
Será a primeira alma liquidada
Filho de Njord, irmão de Freyja, o deus.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
HUMANIDADE
São seres poderosos e estranhos
Cheios de acasos e diversos planos
Como deles não esperar tamanhos
Grandiosos feitos mesmo nos enganos
Seus interesses ainda que tacanhos
Não são esquecidos mesmo desumanos
Ainda que surjam de entes fanhos
Com clareza, ouvidos e cotidianos
Seus desejos jamais são puritanos
Só Lóki os supera e lhes dá banhos
Várias vezes chegam a ser profanos
Sejam seres campestres ou urbanos
São seres poderosos e estranhos
Weiland, o deus ferreiro
Não era um deus, mas era seu ferreiro
Ele e os irmãos as Valkirias raptaram
Assim o destino foi que lhes veio
Com as plumas de três, eles ficaram
Foi um jogo cruel e lisonjeiro
Pois, por elas, eles se apaixonaram
Este golpe de amor foi certeiro
Assim por nove anos as prenderam
Amazonas de Odin as moças eram
Além de Weiland virar um prisioneiro
E ficar sem seu amor verdadeiro
Seus irmãos para sempre se perderam
Não era um deus, mas era seu ferreiro
A lavagem
Um balde cheio
Com água e sabão
O esguicho enroscado na torneira
Dirige a água da mangueira
Usa a esponja e esfrega a mão
Joga a água
E enxágua
Lava o carro num instante
Sua demora é constante
Pés descalços
Cuidado com os passos
O carro vai lavando
A lataria fica brilhando
Molhada a camiseta
Parece uma ninfeta
Mas é um mulherão
Lavando seu automóvel
Olho e fico imóvel
Como gosto de olhar a vizinha
Observá-la da janela da cozinha
Vou tocar a campainha
E oferecer-lhe uma mão
Para passar
Molhar
Alisar
Seu carrão
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