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sábado, 14 de agosto de 2010

JOGO DE CARTAS


Lanço as cartas na roda da fortuna
Não dão só azar porque apesar de treze
O às é o um,
O onze é o valete,
O doze é a dama,
E o treze é o rei.
As figuras me encantam
Tomam vida e falam comigo:
_Nesta rodada, você tem sorte!
Blefa que agora você ganha!
Tenho três cartas e compro mais uma.
Quase!
Arrisco de novo
E perco tudo.
O naipe de ouros
Tira meus cobres,
Com o naipe de copas,
A dama me olha.
_É o fim do jogo!
Minha mulher faz escândalo à janela.
Desisto...
Envergonhado vou embora
E nunca mais jogo.
Oh, vício maldito!

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