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quarta-feira, 14 de julho de 2010

ORQUÍDEAS



Observei seus retratos,
E me encantei com as orquídeas.
São naturais, não são suas,
Mas você as imortaliza.

Suas cores e formatos
Me atraíram e embeveceram.
Como são flores faceiras!
Como são frágeis criaturas!

Elas vivem da seiva
e parasitam as árvores.

Não podem viver isoladas,
São belas e dependentes:
De uma mosca abusada,
De outros seres ausentes.

Assim são polinizadas.
São glamorosas,
São maculadas,
São equatoriais
São tropicais.

Dependem de seres pequenos
E de um único pedículo
Originam diversas flores
Despertando infinitos amores.

É o que diz a narrativa
Da nativa indiferente
Que mata homens valentes
Por não amá-los o suficiente.

São exuberantes as orquídeas
E ficam ainda mais bonitas
Quando o homem delicado
Com o toque de um palito
Passa suas políneas ao bulbo
Criando seres mestiços.

Este é o mundo das orquídeas
Que você fotografa num segundo
E eu continuo seguindo.

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