
Naquela noite, o sapo já estava cheio
de se alimentar dos mosquitos
que empesteavam o pântano.
Porém queria atravessar
e as águas, como era sabido,
estavam cheias de jacarés,
que o sapo não enxergava
a tempo de se esconder.
Nisso, avistou um vagalume
e teve a idéia:
_Amigo, vagalume, pode fazer uma gentileza:
Quero atravessar e preciso de sua luz
para fugir dos jacarés.
Você poderia brilhar na minha frente
até que eu consiga
terminar a travessia?
_Tudo bem, amigo sapo,
estou indo naquela direção
não será difícil, ou qualquer sacrifício
ajudá-lo nesta missão!
E assim seguiram viagem
até que o sapo, com maldade
pulou a distância,
atingindo o vagalume,
que espantado lhe perguntou:
_ Por que você fez isso, amigo sapo?
Não precisava da minha ajuda
para fugir dos jacarés?
_Fiz porque você brilha!
Respondeu o sapo, com indiferença.
Nisso, a lagoa ficou escura,
o sapo não pode ver
e foi engolido pelo jacaré,
que estava próximo.
Então o sapo aprendeu
que a inveja mata!
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